domingo, abril 30, 2006

Vogue Girl II - Tásia

1990- Há o ingresso em massa das mulheres em cargo importantes, de diversos setores, mundo afora.
1970 - As mulheres, principalmente as européias, assumem os ideiais do movimento feminista, de décadas anteriores, ganham o mercado de trabalho, muitas delas assumem para si o homossexualismo...

1950 - Há a presença da sensualidade feminina, de maneira glamuorosa, 'inocente' e ao mesmo tempo sexy. Os elementos da foto resgata a lembrança dos cabarés franceses do século XIX.

A proposta de pôr as datas acompanhando as fotos teve um intuito de expressar a grandeza da Vogue, que sendo uma revista 'universal' e bem sucedida, não tem a sua qualidade decrescida, mesmo com o passar do tempo. Além do mais, seu conteúdo é voltado para mulheres, celebridades, moda e para os temas que andam em voga (en Vogue, no francês =P) em determinada época, motivo pelo qual cada foto simboliza [a capa de] uma década e os elementos (políticos, sociais...) que a compõem.
I hope you Join.

Vogue Underground


Anatomia e forma exploradas em preto, branco e cinza. Nestas três tonalidades revive
a sensualidade feminina duma maneira não muito óbvia, sugestiva ou explícita. Ao rememorar Horst e Hoyningen-Huene¹,
penetramos incipientemente as capas quase inalcançáveis da Vogue.
Sorrir, ruborizar, inventar. Em cada pose existe uma dose de doação. E, em cada doação, toda dedicação possível, quase unânime, mesmo que não recomendável.
Assim cresceu a nossa adoração pelo tripé foto – fotografia – fotografado, não esquecendo de mencionar a, também tríplice, aliança de suporte da produção: intimidade, entrega e criatividade.
Nestas poucas linhas existe um resumo sobre a metalinguagem fotográfica, por nós experienciada.
Vogue: uma dica.
Paixão, imanência e devaneio concreto, resultando em imagens e expressões comunicadas num papel: a descoberta.
¹ Horst Paul Bohrmann, ao mudar-se para os EUA, aderiu o nome artístico de Horst P. Horst para evitar que o confundissem com no nazista Martin Bormann. Fotógrafo talentoso, foi financiado pelo mecena barão de Vogue, Hoyningen-Huene, também fotógrafo e dono da revista com mesmo nome.

sexta-feira, abril 28, 2006

Vogue Girl I - Emilly Dias

1980 - Os países latino-americanos saem do sufocante quadro de horrendas ditaduras . Há um misto de perda e de tons sombrios, que circundam os cidadãos apavorados, além do gosto da reconquista duma, em todos os âmbitos dantes reprimidos, liberdade por pessoas que, paulatinamente, procuram reaprender a conviver com ela.
1960 - A mulher, com os ideais de liberação sexual, tem mais liberdade para mostrar seu corpo. As pin ups estão mais ousadas, a corrida pela beleza se intensifica. Alvo & padrão estético? As beldades hollywoodianas.

1940 - O gênero fílmico 'Western' ganha dois clássicos do Jonh Ford - tido como um dos principais diretores do gênero.


Essas fotos são o resultado da matéria 'Oficina de fotografia', que concluí este mês na minha faculdade.
Estou posando nessas três primeiras fotos, tiradas pela minha dupla Fabiana Guimarães e produzidas por mim. As outras três, também por mim produzidas, Tássia (uma amiga da Fabiana) está como modelo.
A maior parte do material do ensaio foi revelada por mim, no laboratório da Universidade, porém elas sofreram uma queda na qualidade no momento em que foram scaneadas, aparentando mais escuras que as revelações originais.

Sinal Fechado



– Olá! Como vai?
– Eu vou indo. E você, tudo bem?
– Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro... Evocê?
– Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranqüilo...Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é, quanto tempo!
– Me perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios!
– Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
– Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!
– Pra semana, prometo, talvez nos vejamos...Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é...quanto tempo!
– Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira dasruas...
– Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!
(...)

Chico Buarque.

P.s: A música não está completa!

A foto foi retirada do site do fotógrafo francês contemporâneo e brilhantíssimo, Eolo Perfido.
http://www.eoloperfido.com/index.htm

sexta-feira, abril 21, 2006

Ele mudou a minha vida.

"Tenho a certeza de que a realidade de uma noite, para não dizer de uma vida inteira, pode ser toda a verdade".


Stanley Kubrick (este homem realmente prescinde de apresentãções. Ele é estupendo!), em Eyes Wide Shut.

O rotreiro deste filme foi inspirado na 'novela' de Arthur Schnitzler chamada "Traumnovelle", ou "Novela Onírica", no título em português. Infelizmente o livro não possui tradução para nossa língua. Arthur era austríaco e contemporâneo de Freud.