domingo, outubro 30, 2005

Quero conhecer Foucault, quem me apresenta?

Peguei este resumo do livro "Por uma vida não Facista ", de Foucault num site que é anti o copyright.
O resumo é bom, dá vontade de ler ao livro. O pus com intuito de ele servir de incentivador da curiosidade!
Quem souber mais, por favor, manda informações para meu e-mail:
milly.dias@gmail.com
Abraços!


Michel Foucault:
Por Uma Vida Não Facista
Coletivo Sabotagem (Org,)[add: 25\01\2005]


"Essa arte de viver contrária a todas as formas de fascismo, que sejam elas já instaladas ou próximas de ser, é acompanhada de um certo número de princípios essenciais, que eu resumiria da seguinte maneira se eu devesse fazer desse grande livro um manual ou um guia da vida cotidiana: Libere a ação política de toda forma de paranóia unitária e totalizante;
Faça crescer a ação, o pensamento e os desejos por proliferação, justaposição e disjunção, mais do que por subdivisão e hierarquização piramidal;
Libere-se das velhas categorias do Negativo (a lei, o limite, a castração, a falta, a lacuna), que o pensamento ocidental, por um longo tempo, sacralizou como forma do poder e modo de acesso à realidade. Prefira o que é positivo e múltiplo; a diferença à uniformidade; o fluxo às unidades; os agenciamentos móveis aos sistemas.
Considere que o que é produtivo, não é sedentário, mas nômade; Não imagine que seja preciso ser triste para ser militante, mesmo que a coisa que se combata seja abominável. É a ligação do desejo com a realidade (e não sua fuga, nas formas da representação) que possui uma força revolucionária; Não utilize o pensamento para dar a uma prática política um valor de verdade; nem a ação política, para desacreditar um pensamento, como se ele fosse apenas pura especulação. Utilize a prática política como um intensificador do pensamento, e a análise como um multiplicador das formas e dos domínios de intervenção da ação política;
Não exija da ação política que ela restabeleça os “direitos” do indivíduo, tal como a filosofia os definiu. O indivíduo é o produto do poder. O que é preciso é “desindividualizar” pela multiplicação, o deslocamento e os diversos agenciamentos. O grupo não deve ser o laço orgânico que une os indivíduos hierarquizados, mas um constante gerador de “desindividualização”; Não caia de amores pelo poder."

quinta-feira, outubro 27, 2005

T.R.O.P.I.C.A.L.I.S.M.O


1967. Vaias. Durante o III Festival de Música Popular Brasileira, transmitido pela Rede Record, jovens se reúnem para anunciar o incipiente movimento – que adequa para si características do Modernismo brasileiro, sobretudo a Primeira Geração e, mais singularmente o Movimento Antropofágico – que irá descaracterizar toda a música entitulada “Popular Brasileira”, a qual, até então, era formada apenas pela Bossa Nova e Samba.
Mesclando a música de raiz às guitarras elétricas e aproveitando-se da influência internacional dos Beatles, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé e Os Mutantes começaram a fabricar uma maneira inusitadamente chocante de se fazer música, letras e canções. Os arranjos ficavam por conta de Rogério Duprat.
Em menos de um ano, algumas vaias se transformaram em aplausos durante o III Festival da Canção (FIC), veiculado pela Rede Globo de Televisão, em 1968. Caetando Veloso, enquanto cantava a música “É Proibido Proibir”, inspirada em frases pichadas nas paredes por representantes do Movimento Estudantil e Contracultura, ambos franceses, viu a Semana de Arte Moderna (Brasil, 1922) ressurgir, perante a chuva de ovos podres que voavam em sua direção. Em resposta às vaias e agressões, ele declamou seu famoso, improvisado e apoteótico discurso:

- “Se vocês forem em política assim como são em estética, estamos fritos! Me desclassifiquem junto ao Gil! Enquanto a vocês, o júri é simpático, mas incompetente. Deus está Solto!!”

Também neste ano a corporificação do movimento deu-se com o lançamento do álbum-manifesto Tropicália ou Panis et Circencis, seguindo a mesma linha desconstrutora que fora “inventada” pelo grupo inglês, The Beatles, fundamentada no disco “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band”.
Três meses após a apresentação no III FIC, os militares outorgaram o AI5. A censura fora protegida pela Constituição Brasileira. Qualquer ato dos tropicalistas estavam sendo minunciosamente observados. Na primeira oportunidade, os baianos fundadores do movimento foram exilados em Londres. Em detrimento disso, o Tropicalismo perde o fôlego e vê seu declínio em 1969.
Mesmo aparentemente fugaz, esses dois anos (1967 – 1969) foram bastante expressivos, pois abriram as portas para o desenvolvimento de uma nova maneira de fazer música nacional.
Emilly Dias e Betina Sigg
Dicas para leitura:
CALADO, Carlos. Tropicália: A história de uma revolução musical. Ed. 34: São Paulo, 1997.

Dicas de filme:
Doces Bárbaros, de Jom Tob Azulay (Este filme eternizou a primeira reunião do quarteto –Gal, Gil, Caetano e Maria Betânia, em 1976)

Brincando de ser criativa.

O silêncio [1]


“Antes de existir enciclopédia existia alfabeto, antes de existir alfabeto existia a voz, antes de existir a voz existia o silêncio. O silêncio foi a primeira coisa que existiu. Um silêncio que ninguém ouviu”

Como seria produzir um texto escrito sem a mínima noção do que é palavra? Simplesmente, não haveria condições já que a memória e o aprendizado não são construídos do vácuo, eles vêm do reconhecimento de algo muito maior como, por exemplo, a linguagem.
O primeiro contato com a palavra, dá-se no processo de alfabetização, onde uma simples figura torna-se signo que, futuramente, tornar-se-á algo imprescindível importância na dinâmica social de cada indivíduo. Cada nova palavra aprendida adquire uma imagem, que se estabelece como figura única do objeto que ela representa, na mente de cada um. Arrisco-me, inclusive, a dizer que o homem nasce novamente ao penetrar no universo literário.
As crianças mergulham no País das Maravilhas, de Alice, quando transcendem prazerosamente as páginas com escrituras, as quais são reforçadas pelas imagens. A representação colorida do mundo infantil começa nos devaneios literários. Assim, funciona a alfabetização, pois ela permite que a criança adquira a capacidade de encher o papel com as palavrinhas e pensamentos que floreiam sua imaginação.
O salto qualitativo da escrita pode ser notado na evolução das letras garrafais para a manipulação do caderninho de caligrafia. Este pode ser, num momento vivido, utilizado com grande escárnio. Contudo, a lapidação da habilidade componente do “si” poderá ser apreciada com glamour por alguns (poucos) aprendizes. Com toda certeza, Renato Ortiz
[2], Luís Fernando Veríssimo, agradecem a existência do alfabeto.
Como começamos a escrever? Isto é notadamente complexo para desenvolver. Acredito que a alfabetização apenas não é capacitadora de escritores, mas sim um inicio. Escrever é uma infindável busca pela “perfeição”. O trabalho final sempre será um rascunho. Os erros permeiam o texto, o acerto vem como conseqüência. É um ato pessoal, expressão do conhecimento, sua subjetividade objetiva. E, para que este processo se concretize, a obtenção de vocabulário, conhecimento da língua, do mínimo de regras gramaticais e o hábito de leitura, serão necessários.
Numa perspectiva geral, Faraco & Tezza
[3] definem a língua “não como uma realidade monolítica, homogênea, uniforme, mas como um conjunto de variedades. Essas variedades, entretanto, não se limitam à realidade oral da língua. De fato, a representação gráfica da língua, a escrita, igualmente apresenta um imenso leque de variedades. Basta abrir um jornal para perceber que aquilo que costumamos chamar de “língua portuguesa” é um conjunto de linguagens que diferem bastante umas das outras num grande número de aspectos. Essas diferenças estão diretamente ligadas à intencionalidade de quem produz o texto, o assunto, o destinatário, etc.”
A língua em questão é o português brasileiro. Ela provocará a identificação nacional e, pelo fato de o Brasil englobar vários “Brasis”, falo da Bahia e, com todas as características próprias do local de onde venho, ela ressalta minha regionalidade.
Portanto, “A linguagem não é um meio neutro que se torne fácil e livremente a propriedade intencional do falante, ela está povoada ou superpovoada de intenções de outrem. Dominá-la, submetê-la às próprias intenções e acentos é um processo difícil e complexo
[4]”.

Emilly Dias

[1] Música composta por Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes.
[2] Renato Ortiz é professor de Sociologia da Universidade de Campinas- UNICAMP.
[3] FARACO, C.A. & TEZZA, Cristóvão. Prática de Texto. Petrópolis: Vozes. 1992
[4] Bakhtin, Mikhail. Questões de literatura e estética, p. 100
Para ver mais fotos acessem o site: http://www.irancartoon.com/100/ShutUp/
Tem ótimas ilustrações, vale a pena confeir!

Millôr Fernandes e sua ironia!

Millôr foi uma vítima da ortografia. Nasceu em 16 de agosto de 1923, no Rio, como Milton Viola Fernandes. Registrada depois (seu aniversário oficial é em 27 de maio de 1924), a certidão de nascimento foi grafada de tal jeito que o t de Milton parece um l seguido por um acento, e o n, um r. Foi assim que, aos 17 anos, Milton soube que seu nome era Millôr. Talvez por revanche, construiu uma carreira de rupturas com o português padrão, com vôos de imaginação lingüística que, a rigor, formam gramática própria. "Não passo um dia sem escrever." Fez de tudo: roteirista, ilustrador, dramaturgo, compositor, ator. Não bastasse, é tradutor de Shakespeare, Pirandello, Racine e outros clássicos em cujos idiomas foi autodidata. Seu raciocínio é tão ágil que as palavras se atropelam na voz gutural e oar maroto dá um a mais de jovialidade à silhueta magra. Na cobertura em Ipanema, sentado, olha uma jogada do brasileiro Kaká, pela TV. "O futebol é o raro reduto da glória com mérito" Como se uma coisa chamasse outra, fustiga o escritor Paulo Coelho: "Vende muito, mas é merecidamente desprezado porque faz uma merda de literatura".

O estrangeirismo empobrece a língua portuguesa?
De maneira nenhuma. Antigamente, tivemos palavras como porta-seios, uma coisa muito feia, que felizmente foi substituída pelo galicismo "sutiã". Toda língua é invadida e, como mulher, fecundada.De vez em quando a nossa leva na bunda, mas nada que, lavada, não fique novinha. Houve tempo em que o galicismo era uma aberração. Não se podia escrever "amante", mas "amásia". Era assustador.Uma vez, era menino, escrevi um conto em que um cara sai pela rua gritando: "Assassinato! Assassinato!" Quiseram que eu colocasse, por respeito à língua, "assassínio", pra evitar o "galicismo"... Quem sai à rua gritando "Assassínio!" é bicha.
Os excessos, como sale, delivery ou 50% off não incomodam a você?
O estrangeirismo não me incomoda. É evidente que essa coisa pouco natural de importar outra língua é muito Barra da Tijuca [bairro da elite carioca], é esse negócio de Estátua de Liberdade de gesso colocada na frente da porta. Pode haver a penetração que quiser, mas é preciso fazer as coisas que nos são naturais. O cara que use delivery com as nega dele. Eu, por exemplo, escrevo aquilo que chega até mim, naturalmente. Devo ter sido a primeira pessoa a escrever whisky na forma "uísque". E ficou. Uso "saite" no lugar de site, que já está consagrada. Os portugueses usam "sítio" e é legítimo. A língua é assim, arbitrária. Se dependesse só do meu arbítrio, aí eu faria uma moção pros órgãos oficiais. Não há porquê do Banco do Brasil usar home delivery quando poderia simplesmente fazer "entrega em domicílio". Os órgãos oficiais brasileiros não podem fazer esse tipo de coisa.
Dos nossos ex-presidentes e do atual - Sarney, FHC e Lula - quem se expressa melhor em português?
Que parada! Fernando Henrique diz besteiras o tempo todo. Como um cara inteligente diz que o povo deveria fazer checkup e que tem o pé na cozinha? Teria o pé na África e olhe lá. Ao dizer "pé na cozinha", é pejorativo. Fernando Henrique é empolado demais da conta. Já o Lula diz bobagens do tipo "as mulheres são desaforadas". Diz também sem saber o que está dizendo. Pensa que está elogiando, sendo engraçadinho, mas não tem noção das palavras. Ocorre que ele tem pronúncia até melhor que o FHC, mesmo engolindo palavras. Já Sarney é o Lula em barroco. Escreve um romance débil mental e passa a ser considerado uma revolução nas letras nacionais.

Gramática do Bom humor
By Millôr


Quando os eruditos descobriram a língua, ela já estava completamente pronta pelo povo. Os eruditos tiveram apenas que proibir o povo de falar errado.
§
No principio era o verbo. Defectivo, naturalmente.
§
Entre o porque e o por quê a mais bobagem gramatical do que sabedoria semântica.
§
Por quê? É filosofia. Porque é pretensão.
§
Está bem, lingüista, se dois é ambos, por que três não é trampos? As palavras nascem saudáveis e livres, crescem vagabundas e elásticas, vivem informes, informais e dinâmicas. Morrem quando contraem o câncer do significado definitivo e são recolhidas ao CTI dos dicionários.
§
É evidente que no princípio foi a interjeição, insopitável pelo espanto diante do fogo, do raio. Depois foi o substantivo para designar a pedra e a chuva. E logo o adjetivo, que fazia tanta falta para ofensas. Mas eles continuam insistindo em que no princípio era o verbo.
§
Que língua, a nossa!A palavra oxítona é proparoxítona.
§ Para saber mais, acessem ao site da Revista Língua Port
uguesa.

domingo, outubro 23, 2005

Dom Quixote: 400 anos de publicação


Dom Quixote

Maria Rita
Composição: César Camargo Mariano & Lula Barbosa


Cavaleiro andante estrela marginal
Sobre o Rocinante escravo de metal
Um acorde rasga o céuRaio negro a cavalgar o som
E cavalgar sozinho... e cavalgar
Viverá pra sempre em nosso coração
O moinho vento nova geração
Um menino vai crescer
Procurando em cada olhar o amor
E caminhar, sozinho... e caminhar

Tanta gente se esconde do sonho com o medo de sofrer
Tanta gente se esquece que é preciso viver
Combater moinhos, caminhar entre o medo e o prazer

Somos todos na vida, qualquer um de nós
Vilões e heróis,vilões e heróis
E seja onde for, qualquer lugar
Levar a luz que te conduz
Jamais abandonar o dom que te seduz
E seja onde for, qualquer lugar
Levar a luz que te conduz
Jamais abandonar o dom que te seduz

Os meus parabéns para Cervantes. Você trouxe para nós alguém que sonha e luta por aquilo que almeja!

Imagem: Dom quixote e Sancho Pança, de Cândido Portinari
Dom Quixote
Mutantes
Composição: Rita Lee/ Arnaldo Baptista

A vida é um moinho
É um sonho o caminho
É do Sancho, o Quixote
Chupando chiclete
O Sancho tem chance
E a chance é o chicote
É o vento e a morte
Mascando o Quixote
Chicote no Sancho
Moinho sem vinho
Não corra me puxe
Meu vinho meu crush
Que triste caminho
Sem Sancho ou Quixote
Sua chance em chicote
Sua vida na morte
Vem devagar
Dia há de chegar
E a vida há de parar
Para o Sancho descer
E os jornais todos a anunciar
Dulcinéia que vai se casar
Vê, vê que tudo mudou
Vê, o comércio fechou
Vê e o menino morreu
E os jornais todos a anunciar
Armadura e espada a rifar
Dom Quixote cantar na TV
Vai cantar pra subir

A rose for Emily




A rose for Emily
The Zombies

The summer is here at last
The sky is overcast
And no one brings a rose for Emily
She watches her flowers grow
While lovers come and go
To give each other roses from her tree
But not a rose for Emily...

Emily, can't you see
There's nothing you can do?
There's loving everywhere
But none for you...

Her roses are fading now
She keeps her pride somehow
That's all she has protecting her from pain
And as the years go by
She will grow old and die
The roses in her garden fade away
Not one left for her grave
Not a rose for Emily...

Emily, can't you see
There's nothing you can do?
There's loving everywhere
But none for you...

Her roses are fading now
She keeps her pride somehow
That's all she has protecting her from pain
And as the years go by
She will grow old and die
The roses in her garden fade away
Not one left for her grave
Not a rose for Emily...

quinta-feira, outubro 20, 2005

Uma do Luís Fernando Veríssimo




Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa. Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruidos que vinham la de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro. Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente.
Liguei baixinho para a polícia informei a situação e o meu endereço. Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.
Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:- Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisamais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro de escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara!Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate , uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara deassombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:- Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão. Eu respondi: - Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível.

quarta-feira, outubro 12, 2005

Bar du Soleil


Situando o contexto cultural.

Sou brasileira, " fora do normal", tento evitar a vinculação aos vícios da sociedade hodierna.
Não quero a padronização.
E é na esperança de encontrar a beleza no diferente - sem os modelos pré-definidos de cor, tamanho, peso, extensão, parágrafos, desenvolvimento... - que me remeto ao hibridismo e misturo.
Busco a beleza da imagem dourada para me sentir livre e ligar as pontas soltas das nuanças culturais que podem ser, momentaneamente, juntas. No mesmo apartamento, espaço, cubículo, desfrutando os mesmos direitos.
Por que não fazer uma nova maneira de se contar histórias?
Penso em Nouvelle Vague. Nos Beatles e Mutantes!
Acredito na mudança!
O Objetivo aqui é crescer.
Trocar conhecimento.
Amanos cultura popular!
Não vamos restringir esta página aos fetiches nostálgicos.
Celebremos a diversidade!
Com isso, podemos começar uma ruptura?
Você é bem vindo!
Join Us.
Esta foto é da revista Vogue - Bar du Soleil.

Le premier Bonheur du Jour



Françoise Hardy
Versão: Os Mutantes

Le premier bonheur du jour
C’est un ruban de soleil
Qui s’enroule sur ta main
Et caresse mon épaule
C’est la soufle de la mére
Et la plage qui atend
C’est l’oiseau qui a chantée
Sur la branche du figée
La premier chagrun du jour
C’est la porte qui se ferme
La voiture qui s’en va
Le silence qui se instale
Mais bien vite tu revien
Et ma vie retorn son course
Le denier bonheur du jour
C’est la lamp quis s’atend

...