sábado, setembro 20, 2008

Fevereiro, 2007.

Faltando dois minutos para pôr o telefone no gancho, a vontade de se abrir aparace, mas a voz não sai.

er...

Acho q às vezes fico meio assim, imaginando uma roda gigante de acontecimentos felizes.
Esqueço, apago as lembranças doidas desse fevereiro e engreno nas fantasias do atual, do novo.
Não quero voltar a discutir isso.

Mas você está certo mesmo. E, desde quarta-feira a noite, me mostra como estou sendo infantil em sonhar no meu mundo de polyana.
Tenho q me lembrar que a nossa história entrou pra outra direção, por escolha minha.

Não falo em arrependimento.
De liberdade, talvez, mas há um pouco de falta de força. (Medo?!)

Seu papel é esse mesmo, me manter atenta (pelo menos por enquanto).

Não posso mais somatizar nada.
(me)viverei e (me)fecharei um pouco mais em mim mesma.
Só assim perpetuo o meu dia de ontem:
ter cuidado e responsabilidade para mim e comigo mesma.

Não adianta acreditar no corpo fechdo.

É isso.

Final de telefonema

Photo: Donna Roberts

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