quinta-feira, dezembro 08, 2005

Brincando de alquimista!


Meu amor

Aqui estou como uma admiradora não secreta, uma amante inveterada.
Quero lhe falar que gostaria de estar ligada a você como mais força e intensidade que os carbonos, quando formam um diamante. Espero que na nossa relação haja trocas mútuas e perfeitas, assim como o compartilhamento de elétrons numa ligação covalente.
Você bem sabe que toda matéria é formada por átomos e, me perece que todos os meus, que compõem o meu corpo, se modificam por você.
Já fui íon na vida. Querendo roubar ou ceder a qualquer custo meus elétrons, minhas vontades, meu tesão. Ao seu lado, porém, aprendi a buscar o equilíbrio. E pretendo mantê-lo.
Nossa união é a neutralização, que me traz paz, de todos os ácidos e base que borbulham toda vez que lhe vejo.
Não pretendo formar consigo um sistema homogêneo. Querendo respeitar a heterogeneidade, cada fase, cada estado que nós comporá.
Dê-me a formula, que só você possui, para agitar minhas moléculas, aumentar minhas temperatura, enlouquecer minha pressão!
Como, por favor me revele, você consegui modificar em segundos, todo sólido pesado e obscuro que povoa meu coração em gazes que se dissipam pelo ambiente, levando consigo inclusive as más lembranças.
Façamos a distribuição das nossas experiências vividas na diagramação de Pauling, encontrando os “S´s”, “P’s”, “D’s” e, em cada uma das letras, marcar, como em ferro, o nosso amadurecimento, nossa felicidade.
Foi amor desde o primeiro momento.
Relação física, pois moldamos nosso estado, mas nunca nossa composição.

Por isso te amo.

(As pessoas que posaram para foto em preto e branco são dois amigos meus de Conquista. Lindos. Adoro!)

Esse texto fiz para minha irmã... impulsionda pela melancolia dos tempos de fardamento, ajudei-a num trabalhinho de química. Não consigo não mimá-la!


Aqui é ela... dando o ar da graça em Fernando de Noronha.

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